terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Fiéis lotam Igreja de São Sebastião no dia do padroeiro

Procissão levará imagem restaurada do santo da Tijuca ao Centro do Rio

RIO - Milhares de fiéis lotam, desde o início da manhã desta terça-feira, a Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, no dia do padroeiro da cidade, São Sebastião. A missa das 10h foi celebrada pelo cardeal-arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta e ocorrerá de duas em duas horas. O prefeito Eduardo Paes acompanhou a celebração. Antes da cerimônia, dom Orani Tempesta, elevou o templo à condição de santuário arquidiocesano.
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- A igreja de São Sebastião é um templo para a cidade. Além disso, o carioca se parece com São Sebastião porque não desanima e acredita sempre - disse dom Orani. - Neste dia de celebração também é para relembramos que devemos sempre praticar a paz e o amor pelo próximo - concluiu.
O prefeito Eduardo Paes disse que a Igreja dos Capuchinhos faz parte da memória afetiva de muitos cariocas e que a igreja católica tem uma relação muito próxima com o Rio.
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- Todo ano a gente sabe que a igreja ficará lotada no dia de São Sebastião. O carioca católico gosta da festa e um é evento no calendário da cidade - afirmou Paes.
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Nesta terça-feira, às 16h, a imagem original de São Sebastião, uma das relíquias históricas da fundação da cidade, vai deixar, pela primeira vez em 15 anos, a Paróquia de São Sebastião dos Frades Capuchinhos, e seguirá em procissão até a Catedral Metropolitana do Rio, no Centro.
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No caminho, a imagem fará cinco paradas: A Capela do Espírito Santo e O Hospital Geral da PM, no Estácio; A Praça da Apoteose, na Praça Onze; o Inca, na Praça da Cruz Vermelha; e a Sede da Polícia Civil, no Centro.
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Na Catedral Metropolitana, será encenada uma versão inédita do Auto de São Sebastião, em formato de musical. Vinte atores e oito bailarinos interpretam personagens históricos. Após o auto, o arcebispo celebrará uma missa solene.
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DEZ CAMADAS DE TINTA RETIRADAS
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Com 90 centímetros e 11 quilos, a imagem passou por uma restauração que durou quase nove meses e confirmou a autenticidade do objeto, que é do século XVI. Dez camadas de tinta foram retiradas até chegar às cores originais, mais escuras do que as que o santo exibe atualmente. Os olhos, por exemplo, que foram pintados de azul, voltaram a ser castanhos.
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A restauração, que foi paga com doações de fiéis. Segundo a assessoria da Arquidiocese do Rio de Janeiro, a réplica também voltará a exibir as cores originais da imagem.

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